Análises

Winter Ember – Análise

Winter Ember: “Você é Arthur Artorias – o único sobrevivente de um massacre que devastou o legado da tua família e os arrancou dos livros de história. Dado como morto, ressurge do seu exílio 8 anos depois; um homem sem rosto alimentado pelas chamas e em busca de vingança. Entre numa aventura onde vai desvendar uma história sombria, repleta de personagens perversos e centrado numa religião militante disposta a tudo para manter o controle.”

 

Confira o Guia de Troféus de Winter Ember.

 

Antes de iniciar a Análise gostaria de agradecer ao pessoal da Blowfish Studios que cedeu gratuitamente uma cópia do jogo na versão do PlayStation 4!

 

A primeira impressão que tive do jogo foi que ele seria bugado, visto que a cena de corte inicial têm vários travamentos, tanto de áudio como de vídeo. Até achei que seria um problema no meu PlayStation 4, mas se isso se repetiu todas as vezes que iniciei o jogo e também nas outras cenas de corte ao decorrer da história. Felizmente isso acontece apenas nas cenas de corte e não são muitas presentes em Winter Ember.

Tive um pouco de dificuldade no início do jogo, visto que ele é bem escuro propositalmente – toda a história se passa à noite – e não via alguns inimigos pelo caminho. Depois aprendi que os inimigos que estão no campo de visão do personagem aparecem no mini mapa como um ponto verde, então facilita um pouco. E aqui está o ponto forte do jogo: a furtividade.

Você tem que ser furtivo sempre. Caso contrário, terá muitas dificuldades em avançar. Joguei o jogo na dificuldade média, que é o padrão. Mesmo nessa dificuldade, morri algumas vezes quando não quis ou não consegui ser furtivo. Se apenas um inimigo te detecta, é tranquilo. Porém se mais de um inimigo te ver, fica bem mais complicado, pois todos eles irão te cercar e atacar. O jogo tem um sistema de bloqueio de defesa, porém você não vai conseguir se defender de vários inimigos te atacando em lados diferentes.

O sistema de combate constitui basicamente de uma espada utilizada nos encontros corpo a corpo e adagas e flechas que podem ser atiradas nos inimigos. As flechas foram bem pensadas no jogo, visto que podem ser usadas tanto no combate como para ativar mecanismos, conseguir acesso a algumas áreas do mapa, desarmar armadilhas, apagar luzes e outras coisas. Você pode criar flechas com vários elementos específicos, como os exemplos abaixo:

  • Água: para fazer os inimigos escorregarem e apagar luzes e pequenos focos de incêndio;
  • Fogo: para incendiar inimigos, explodir objetos e queimar alguns elementos para conseguir acesso a locais específicos;
  • Elétrica: para dar choque nos inimigos e ativar mecanismos com eletricidade;
  • Fumaça: para “cegar” temporariamente os inimigos;
  • Com corda: para acessar locais mais elevados;
  • Com sonífero: para fazer os inimigos dormirem.

O sistema de combate poderia ser melhor desenvolvido, como ter mais opções de armas e golpes. Com o tempo acaba se tornando repetitivo.

Um ponto da jogabilidade que me irritou bastante é a rolagem. Em algumas áreas, você só consegue acesso de rolar até elas. Mas em vários momentos o comando simplesmente não funciona, fazendo com que você caia ou até mesmo morra, no caso de cair na água, por exemplo.

A exploração dos locais é bem recompensadora, com vários itens que podem ser coletados e vendidos no Mercado Negro e pontos de melhoria de habilidades. Há também algumas missões secundárias que são bem desenvolvidas e que fazem você explorar quase que totalmente o mapa de Winter Ember.

Em relação à performance, o jogo roda bem, tirando as cenas de corte que mencionei no início. Em alguns momentos há vários elementos no cenário e a jogabilidade fica meio lenta. Isso é perceptível quando você altera a região do mapa e nota que está rodando bem mais liso.

No geral, Winter Ember entrega aquilo que promete: ser um jogo de ação furtiva. Para quem curte o gênero, vale a pena jogar. É bem desafiador, principalmente se jogar na dificuldade mais elevada presente, a Faceless Man. Porém há coisas que poderiam ser melhores, como as cenas de cortes travando bastante (pelo menos na versão de PlayStation 4) e as opções de combate. Se eu fosse definir uma nota numérica, seria 6,5.


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