Brothers: A Tale of Two Sons – Análise
Confira nossa Análise de LIMBO.
Sobre o jogo Brothers: A Tale of Two Sons: “Testemunhe a aventura épica de dois irmãos, quando estes iniciam uma viagem para encontrar a cura para o seu pai moribundo. Viaje por paisagens magníficas, florestas sombrias, rios traiçoeiros, encostas perigosas e conheça as maravilhas da mitologia nórdica ao longo do caminho. Utilize o sistema de controle original para controlar em simultâneo cada um dos irmãos com um analógico. Use ambos os irmãos em conjunto para resolver quebra-cabeças, explorar os cenários e enfrentar chefões. Esta é uma aventura que jamais irás esquecer!”
O jogo começa com os irmãos trabalhando juntos para levar seu pai ao médico. Ao chegarem, descobrem que ele está muito doente e que somente uma “água milagrosa” pode salvá-lo. E eis que a jornada começa. Você deve explorar os vilarejos, bosques e montanhas e tomar cuidado com cachorros e gigantes para encontrar tal água.
Os cenários são muito bem trabalhados, parecendo ilustrações de livros ou pinturas. Conforme vai se passando a história, os cenários vão ficando mais interessantes, como castelos e riachos. O ângulo da câmera se adequa ao cenário, mostrando todos os detalhes e contribuindo para uma experiência única.
Jogabilidade
Se não bastasse uma história e cenários tocantes, outra coisa chama a atenção em Brothers: A Tale of Two Sons: a jogabilidade. Podemos chamá-la de “co-op single player”, pois o jogador controla os dois personagens simultaneamente no mesmo controle, cada um com um lado do controle.
No começo, o jogador sofre bastante para fazer coisas simples. Porém, depois de algum tempo, deve se acostumar e aprende a usar alguns “truques”, como, por exemplo, deixar os personagens do mesmo lado dos dedos que o controlam, para ajudar um pouco o cérebro a processar essa jogabilidade inovadora.
Um conto dos dois filhos e irmãos
Mesmo com uma jogabilidade inovadora e cenários bem trabalhados, o melhor do jogo fica por conta da história. Como o nome sugere, duas situações de vida são bem exploradas: a de irmão e a de filho.
Os personagens falam um idioma desconhecido, mas mesmo assim as emoções são muito bem expressas. Durante a história, veremos sentimentos típicos de irmãos e também de filhos em relação ao pai e à falecida mãe. A trilha sonora também se encaixa com as situações e emoções demonstradas. Isso faz com que o jogador se envolva muito na trama e até se emocione em algumas partes.
História boa, porém rápida
A única coisa negativa do jogo é a sua duração. Depois que o jogador consegue entender melhor a jogabilidade, começa a avançar mais facilmente e, como consequência, chega ao final de modo rápido. Isso não chega a estragar o jogo, porém fica um sentimento de que poderia ser mais extenso.
Conclusão
Conforme a tecnologia avança, queremos o máximo de detalhes em um jogo, mas não se pode deixar as duas coisas principais de lado: a história e a jogabilidade. Brothers: A Tale of Two Sons exemplifica bem isso. Nos mostra que não é necessário 1080p e 60 frames por segundo para se fazer um excelente jogo (notas 8,2 e 8 nos sites IGN e Gamespot, respectivamente).
Mesmo com uma duração curta, vale a pena comprá-lo, pois o preço é baixo comparado aos demais jogos e com certeza você vai se envolver nessa história surpreendente e emocionante!